A União de Sindicatos de Bragança entregou, ontem, ao governador civil, Jorge Gomes, um documento subscrito por cerca de 13 mil pessoas, que, desta forma, mostram o seu protesto contra o encerramento de qualquer uma das duas maternidades daquele distrito (Bragança ou Mirandela).
O abaixo-assinado pretende, também, contestar o fecho dos serviços de urgência nos centros de saúde dos 12 concelhos.

O documento começou a circular no final do ano passado e inicialmente previa-se que fosse subscrito por 16 mil cidadãos da região. Deverá agora ser remetido pelo governador civil de Bragança ao ministro da Saúde, Correia de Campos. \"As salas de partos são todas necessárias. Com a falta de acessibilidades que temos, a região fica muito prejudicada. Trabalhamos e fazemos descontos para termos acesso a cuidados de saúde como todos os portugueses. Agora, querem tirar-nos aquilo que pagamos do nosso bolso\", explicou Lurdes Marinho, da União de Sindicatos.

O abaixo-assinado junta-se à contestação, liderada pelos presidentes das câmaras de Bragança e de Mirandela, que nos últimos dias tem vindo a crescer contra a intenção do Governo em só manter aberta uma das duas maternidades.



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