No final da tarde da passada sexta-feira, o ribeiro do Caneiro, um curso de água que irá ser alvo de intervenções ao abrigo do programa de valorização ambiental e urbanístico Polis, foi alvo de uma derrama de vinho. A situação não é nova para quem mora nas imediações. "Este ano foi a primeira vez que aconteceu, mas em anos anteriores sucede várias vezes ao longo do ano", contou ao DTOM um morador. A responsabilidade pelo estado do ribeiro foi de imediato atribuída à Adega Cooperativa de Chaves, que fica sedeada a poucas centenas de metros a montante daquele curso de água. Um dos elementos da PSP que esteve no local pediu inclusivamente que uma patrulha passasse pelas instalações da cooperativa para apurar o que tinha sucedido. E a própria Câmara Municipal também prometeu falar sobre o assunto com a cooperativa numa reunião que brevemente terá com esta agremiação.

Porém, desta vez, o vinho que corria pelo rio e ia matando dezenas de peixes, que, moribundos, iam aparecendo à tona, era proveniente de um reservatório guardado nas instalações de Chaves do Instituto do Vinho e da Vinha, mas que pertence à Adega Cooperativa de Valpaços, a quem o espaço está arrendado.

Ao que o DTOM conseguiu apurar junto da cooperativa valpacense, a derrama do vinho foi originada pelo rebentamento "acidental" do postigo de um reservatório.



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