A carruagem acidentada a 12 de Fevereiro na Linha do Tua só será removida do rio após avaliação do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) das intervenções necessárias à reabertura da linha, já ordenada pelo Governo, disse, ontem, o presidente da Câmara de Mirandela.

José Silvano, presidente daquela autarquia e da Sociedade do Metropolitano de Superfície de Mirandela, afirmou à agência Lusa que ainda não há data prevista para a remoção da carruagem que se encontra caída no rio Tua.

A carruagem do Metro de Mirandela ao serviço da CP caiu numa ravina de 60 metros, a 12 de Fevereiro, provocando três mortos e dois feridos.

O Ministério das Obras Públicas divulgou em Março os relatórios ao acidente ferroviário, que \"apontam para o desabamento de pedras como causa do descarrilamento da automotora\".

Desmantelar peça a peça

Na sequência dos relatórios, o Ministério ordenou ao LNEC e à REFER uma avaliação das intervenções necessárias à reabertura da linha, com os respectivos custos, prazos de execução e propostas de solução.O LNEC tem um prazo de 90 dias para se pronunciar sobre este assunto.

Devido à inacessibilidade da zona do acidente, a operação de remoção da carruagem vai obrigar primeiro ao desmantelamento do veículo, que será retirado peça a peça.

A circulação na Linha do Tua está actualmente suspensa, numa extensão de cerca de 13 quilómetros, entre o Tua e Santa Luzia, com os passageiros a serem transportados por táxis ao serviço da CP.

Recorde-se que o restante percurso até Mirandela continua operacional.



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