Na sessão de encerramento, o "Açor de Basalto", destinado a homenagear figuras de raiz açoriana que se tenham notabilizado no "serviço aos outros", foi atribuido, pela primeira vez, a monsenhor Eduardo
Resendes.
Para o jornalista Oliveira Neto, do Ciclo de Divulgação Açoriana no Canadá, o basalto "é, afinal, a matéria onde os açorianos estenderam as suas raízes", pretendendo-se com aquele símbolo reconhecer a "notável
actividade" daquele sacerdote, natural do Faial da Terra, concelho da Povoação e residente no Canadá há três décadas.

Associaram-se à homenagem, o vereador da Câmara da Povoação, Mário Jorge Vieira, a directora regional das comunidades da Região Autónoma dos Açores, Alzira Serpa Silva, e o cônsul-geral de Portugal em Toronto,
João Perestrello. Enviaram mensagens de felicitações, lidas na ocasião, o presidente do Governo Regional, Carlos César, e o presidente da Câmara da Povoação, Carlos Machado Ávila.

Monsenhor Eduardo Resendes lembrou que o "Açor de Basalto" foi "uma boa ideia para homenagear os que o mereçam", acentuando, no entanto, em jeito de humildade, que "a atribuição deste ano é que não esteve tão bem assim". Interpretou, no entanto, a homenagem como sendo "ao povo açoriano, que dá, efectivamente, para tudo", até para, com o seu trabalho e dedicação, "fazer por cá a décima ilha".

O "Açor de Basalto" foi realizado pela jovem artesã micaelense Elizabete Rebelo, natural de Rabo de Peixe.



PARTILHAR:

O cinema liga emigrantes

Portugueses tranquilos