O triunfo do Vianense sobre a formação da AD Flaviense, em jogo a contar para o Campeonato Nacional de Juvenis, quebrou uma brilhante série de cinco vitórias consecutivas da formação da casa, que somou a sua primeira derrota no decorrer da segunda volta do campeonato.
Os jogadores da AD Flaviense acusaram em demasia a responsabilidade do jogo, em que, em caso de vitória, praticamente asseguravam a permanência no campeonato.
Inacreditavelmente, no sector defensivo, a AD Flaviense revelou "estranhas" deficiências, algo pouco vulgar nos anteriores jogos. Aproveitou o Vianense para inaugurar o marcador logo aos 14 minutos, com Ricardo a aparecer sozinho frente a Diogo, impotente para travar o remate do jogador da equipa de Viana do Castelo.
A AD Flaviense procurou equilibrar a partida mas, aos 26 minutos, viria a sofrer nova contrariedade, com Alberto a ampliar a vantagem para 2-0, num lance em que a defesa voltou a não ficar isenta de culpas. Reagiu bem a formação de Chambila, conseguindo equilibrar as operações a meio-campo e dispor de oportunidades para reduzir o marcador. A melhor das quais desperdiçada por Nuno Sousa que, isolado frente ao guarda redes, optou por executar um chapéu que saiu por cima da barra da baliza do Vianense.
Aos 33 minutos, o árbitro do desafio, Luciano Costa, do Porto, assinalou uma grande penalidade contra a AD Flaviense, por pretensa mão de Luisinho dentro da área. Na transformação, Diogo opÎs-se ao remate de Leonel e deu novo alento à equipa da casa que, sete minutos depois, chegou ao golo, numa execução primorosa de Nuno Sousa (redimindo-se do falhanço anterior) que ganhou a linha de fundo e correu para a baliza, batendo o guarda redes Nuno. A AD Flaviense relançava o jogo e ganhava novo animo para a segunda parte.
No segundo tempo, no entanto, o nervosismo e a fadiga parece ter-se "apoderado" dos jogadores da casa e não mais conseguiram atingir com sucesso a baliza do Vianense. Seria mesmo a formação de Viana do Castelo a voltar a chegar ao golo. Um tento conseguido por Jorge, num lance em que parecer que o jogador introduziu a bola na baliza com a mão. O árbitro assim não o entendeu e validou o golo.
Um tento que veio, definitivamente, acabar com o desafio. A equipa do Vianense, muito forte fisicamente, soube travar as investidas da AD Flaviense, nem que para isso tivesse que recorrer constantemente à falta, e segurou a vantagem até ao apito final.
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