Estão concluídas as tão desejadas obras da Casa Monsenhor Adelino Paes, o novo equipamento da Fundação Betânia, Centro Apostólico de Acolhimento e Formação, em Bragança.

Moderno e muito funcional, o Centro de Acolhimento para Pessoas Idosas, possui todas as condições de conforto para garantir aos utentes um envelhecimento digno. Dispõe de 28 camas, divididas por quartos duplos, individuais e suites.

 “Estamos muito orgulhosos com o resultado final. É um projeto que aguardou anos, mas finalmente está concluído, com todas e as melhores condições para cumprir a nossa missão: acolher e cuidar com máximo conforto e segurança as pessoas idosas que de nós necessitem” adianta a diretora da Fundação Betânia, Paula Pimentel.

A obra teve início há mais de uma década e está finalmente concluída. Alguns quartos já estão devidamente mobilados, assim como o refeitório, garantindo todas as condições necessárias para a sua entrada em funcionamento.

“No entanto, para conseguimos abrir a totalidade do equipamento e satisfazer as enormes necessidades que existem na nossa região, ainda falta parte do recheio e mobiliário, para equiparmos todos os quartos, nomeadamente camas articuladas, colchões anti escaras e têxteis para cama e banho” acrescenta a responsável.

A Fundação Betânia é uma instituição particular sem fins lucrativos, no concelho de Bragança, que luta diariamente para satisfazer todos os compromissos e garantir que nada falta aos utentes. Estes dois anos de pandemia, com as exigências sanitárias e o necessário reforço de pessoal, deixaram a Fundação numa situação financeira difícil.

A construção do Centro de Acolhimento para Pessoas Idosas não foi comparticipada com financeiro estatal; o mobiliário e o recheio não têm qualquer apoio, pelo que terá de ser a IPSS a suportar todo o investimento. “Por essa razão estamos a equipar o espaço aos poucos”, justifica. “Aliás, foi a falta de recursos financeiros para equipar o novo e harmonioso espaço que impediu a Betânia de abrir portas mais cedo”, acrescenta.

Estão abertas as candidaturas para a admissão de utentes. O novo equipamento vai, para já, funcionar como uma unidade privada, uma vez que ainda não existe protocolo com o Instituto de Segurança Social para comparticipação.

Paula Pimentel insiste que o espaço tem um cariz social e que “serão recebidos com o mesmo carinho e tratados com a mesma dedicação, utentes com mais ou menos recursos económicos”.

Dado o envelhecimento da população no nosso território, cada dia acentua mais a procura de respostas. A Betânia tem constatado sempre essa procura e, nesse sentido, criou esta nova estrutura residencial, desejando a sua abertura e assim poder estar, em pleno, ao serviço das famílias e da comunidade.

Este Centro de Acolhimento vai receber o nome de Casa Monsenhor Adelino, em reconhecida homenagem, total entrega, dedicação e humanismo cristão que conseguiu incutir nos serviços prestados pela Fundação Betânia, iniciada pelo Cónego Aníbal Folgado, na Diocese de Bragança-Miranda.



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