O complexo turístico «Aldea Duero», a oito quilómetros de Freixo de Espada à Cinta, que resultou da adaptação do antigo bairro da empresa espanhola Iberdrola e que serviu de apoio à construção da barragem do Saltinho de Saucelhe, já se encontra em funcionamento, apesar dos atrasos na conclusão do empreendimento.

O local dispõe de várias infra-estruturas, como igreja, mini-mercado, piscina, escola e restaurante. O investimento, que ronda os 8,5 milhões de euros, junta investidores espanhóis e um português, bem como a Junta de Castela e Leão, através de uma empresa de capital de risco.

Das 38 vivendas existentes no local, já há 18 do tipo T2 a funcionar em regime de aluguer completo, assim como uma hospedaria com 21 quartos e um restaurante com capacidade para 200 lugares, que já receberam os primeiros 250 turistas. Recorde-se que o complexo pode receber, para já, cerca de 170 pessoas, sendo a ocupação máxima de 298 lugares.

Está previsto que o empreendimento venha a aumentar a capacidade hoteleira e turística da região ribeirinha do Douro Internacional, esperando-se que, em 2014, a ocupação ronde as 40 mil pessoas/ ano.

Projecto vai fazer frente à falta de alojamento na região

Já em fase de conclusão está um restaurante em madeira junto a Freixo de Espada à Cinta, situado no meio de um pinhal que faz parte da oferta na região.

Segundo o director geral do empreendimento, Carlos Panta, o projecto encontra-se atrasado cerca de ano e meio. \"O empreiteiro envolvido nas obras de adaptação e remodelação não está a cumprir os prazos estabelecidos. No entanto, espera-se que todo complexo esteja concluído antes do final de 2008\", adiantou o responsável.

Na óptica de Carlos Panta, a região do Douro Internacional vai ficar beneficiada em termos de oferta turística, não só do lado espanhol, como também dos concelhos portugueses limítrofes.

\"Dada a falta de alojamentos que havia na região, era praticamente impossível assegurar pacotes vindos promotores turísticos ou agências\", observa o empresário.

Os investidores chamam a atenção para o facto do aldeamento se destinar a um turismo diversificado, como o mercado espanhol e o Norte da Europa ou os milhares de pessoas que, anualmente, sobem o rio Douro de barco desde o Porto até Barca de Alva.

\"Os turistas não ficam mais tempo na região do Douro Superior, que muito tem para oferecer, como as gravuras rupestres de Foz CÎa e aldeias históricas de Figueira de Castelo Rodrigo aliadas à beleza natural do Parque do Douro Internacional. Agora, com esta oferta existe a capacidade real de fixar os turistas que optam por subir o rio Douro\", garante Carlos Panta.



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