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Tomou posse a 20 de Outubro como Deputado Municipal eleito pelo PSD (integrado em coligação com o CDS-PP), mas já assumiu um acto político mas de “solidariedade social”, no dizer deste recém-eleito Deputado Municipal para o órgão deliberativo do Município de Mogadouro.
Contactado pelo Diário de Trás-os-Montes, Alfredo Ribeiro reconfirma a informação que já tinha partilhado nas redes sociais “reconfirmo o que já tinha veiculado nas redes sociais: vou abdicar, por inteiro, das senhas de presença a que tenho direito enquanto autarca, e vou doar essa quantia à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mogadouro”.
Questionado pelas razões que o levou a ter este comportamento, o autarca justifica que “é um acto de exercício de cidadania que corresponde, no meu ponto de vista, às obrigações sociais de quem é eleito. Eu já sou sócio dos Bombeiros de Mogadouro, mas considero que nesta relação que deve haver entre o eleito, o eleitor e a comunidade no seu todo, deve existir um “mais”. E esse mais é contribuir, por mais modesta que seja, com uma comparticipação do que recebemos pelo desempenho de uma causa pelo bem comum”.
Confrontado se não tem medo por esse acto ser tomado como populista, o político nega, afirmando “não vejo porquê! Essa minha atitude converge com o que eu entendo que deve ser a obrigação social e humanista de quem serve a política, e não se serve dela”, para concluir “a forma como eu vou exercer, na componente intrinsecamente política, a função de Deputado Municipal, atestará, com normalidade, o que eu acho que deve ser o exercício político da coisa pública”, concluiu sem pretender adiantar pormenores.
Alfredo Ribeiro é licenciado em Economia e Finanças e consultor Financeiro com escritório na zona da Boavista, Porto.
Foi eleito nas últimas eleições autárquicas, nas listas da coligação PPD-PSD/CDS-PP, para a Assembleia Municipal (a coligação elegeu 10 Deputados Municipais: 8 do PSD e 2 do CDS).
Foi candidato à Comissão Política Concelhia do PSD nas eleições de 2015, não ganhando por 7 votos, e foi eleito para a Comissão Política Distrital do PSD, vindo posteriormente a demitir-se, por divergências com a condução do processo autárquico.
