A chefe do serviço de Ginecologia do Hospital de Mirandela já cumpriu a suspensão de 90 dias deliberada pela Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) na sequência do caso Gonçalo, a criança de cinco anos que nasceu com várias lesões graves e irreversíveis e com uma incapacidade de 95%.

Olímpia do Carmo terminou o período de suspensão no domingo, mas só ontem entrou ao serviço, pelo facto de ter estado dois dias de férias. Recorde-se que a IGAS alega ter havido \"algum desleixo e incúria\" da obstetra, por se ter ausentado do hospital durante o parto do Gonçalo, em Fevereiro de 2003, na maternidade de Mirandela, quando estava em regime de presença física, e só ter comparecido, quando foi solicitada telefonicamente, \"após um período arrastado de parto e já perante a incapacidade do pessoal de enfermagem em proceder à extracção do feto\".



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