Objectivos iguais, formas de luta diferentes. O Executivo do PSD na Câmara de Chaves recusou, ontem, em reunião extraordinária, juntar-se aos vereadores eleitos pelo PS na ameaça de pedir demissão caso se venha a concretizar a desqualificação da urgência do Hospital de Chaves, como consta do relatório final da comissão técnica para o reordenamento da rede de urgências.

\"Perante os problemas, a demissão não é a melhor solução. Devemos enfrentá-los e procurar solucioná-los. Pedir a demissão é fugir a eles\", argumentou, ao JN, o presidente da Câmara de Chaves, João Batista, revelando que \"não vão avançar com qualquer acção\" enquanto não obtiverem do ministro da Saúde uma de duas respostas possíveis se irá haver ou não desclassificação.

\"Se obtivermos garantias objectivas e claras de que não haverá, o problema está ultrapassado, caso contrário, avançaremos para outras acções, sempre em conjunto com os restantes presidentes dos concelhos do Alto Tâmega\", explicou o autarca.

O PS pensa precisamente o contrário. E entende que só uma \"pressão\" desta natureza sobre o Governo poderá surtir o efeito pretendido.

\"Este Governo já mostrou que não é sensível a manifestações de rua\", disse, ao JN, o vereador socialista Luís Fontes.

O pedido de demissão como forma de luta não é novidade no seio do PS flaviense.



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