Populares da aldeia de Vila do Conde, em Vila Pouca de Aguiar, unem-se no sábado para uma apanha de batata solidária que reverte para os utentes do centro social e comunitário local, disse o presidente da instituição.

Na horta social de Vila do Conde espera-se uma colheita de cerca de duas toneladas de batatas destinadas à cozinha do Centro Social e Comunitário de Nossa Senhora de Fátima, que possui 20 utentes, entre idosos, pessoas com deficiência ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).

“No ano passado não foi preciso comprar nenhum quilo de batata. Utilizamos os que produzimos e mais alguns que as pessoas da aldeia também nos dão”, afirmou hoje à agência Lusa José Diegas, presidente da instituição.

Na horta social foram colhidas, em 2018, à volta das duas toneladas e meia de batatas.

O responsável garantiu que esta é “uma grande ajuda para o orçamento” do centro social e comunitário, que funciona desde 2016 e sem acordos com a Segurança Social.

A iniciativa começou com Carmi Sousa, um emigrante no Luxemburgo que se reformou e regressou a Portugal.

Segundo José Diegas, em 2017 este emigrante disponibilizou os seus terrenos e é o próprio que compra a batata de semente e que trata da horta social, onde também vão colher cebolas, em setembro.

“Nós vamos ajudar na sementeira e depois na colheita. No sábado esperamos juntar pelo menos mais de 20 pessoas. Está aberto a quem quiser participar”, salientou.

A apanha de batata irá decorrer entre as 06:00 e as 10:00 de sábado e contará com a ajuda de residentes e emigrantes da aldeia.



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