Teve lugar no passado dia 14 de Abril, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Alijó, uma reunião entre a Junta de Freguesia desta localidade, a Câmara Municipal de Alijó, a Aflodounorte e os produtores florestais, com vista à criação de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF).
Iniciando a sessão de esclarecimento, o Presidente da Junta de Alijó começou por elucidar que a criação de uma ZIF naquela freguesia é uma vontade da junta e espera contar com o apoio dos produtores florestais para o reordenamento desta riqueza no concelho.
Para apresentar este projecto deslocaram-se àquela localidade técnicos da Aflodounorte. Esta associação já detém alguma experiência de ZIF em Murça, bem como na participação do ordenamento dos baldios e está a participar na criação da ZIF no Norte do Concelho de Alijó
Os objectivos desta Zona de Intervenção passam pela promoção, gestão, recuperação e protecção sustentável dos espaços florestais, sendo que a constituição da ZIF deve ser uma iniciativa dos proprietários.
Só depois de constituída, a ZIF poderá ser administrada por uma entidade gestora nomeada e que terá a seu cargo a elaboração do regulamento interno e a elaboração dos planos de gestão e defesa da floresta contra incêndios.
As vantagens da criação da ZIF passam pela profissionalização do ordenamento e da gestão florestal, criando condições para que os proprietários, a maior parte já com idades consideráveis, possam entregar essa gestão à entidade gestora da ZIF, bastando para isso associarem-se a essa entidade.
Outra das vantagens tem a ver com o tratamento burocrático para candidaturas, para a exploração e gestão das suas parcelas florestais, criando condições para a limpeza e reflorestação dos mesmos.
Ficou expresso nas declarações finais dos proprietários presentes a em melhorar a rentabilidade da produção florestal e combater a falta de limpeza e os incêndios.
A ZIF irá possibilitar aos proprietários e produtores florestais gerir o seu património de forma conjunta e com uma gestão técnica correcta, permitindo ultrapassar as barreiras estruturais das pequenas propriedades, tornando-as viáveis economicamente.