O centro de Bragança foi assolado por uma onda de assaltos, que aflige os comerciantes. Só numa noite, foram furtados quatro estabelecimentos do centro da cidade e uma escola. A PSP admite ter identificado os assaltantes.

Vários foram os comerciantes que encontraram as suas lojas assaltadas quando chegaram, anteontem de manhã, aos seus estabelecimentos. Ao todo, os assaltantes passaram por quatro estabelecimentos comerciais - um café, um salão de cabeleireiro, uma pastelaria, uma loja de materiais de construção civil e, por último, a escola primária da Estação.

Em todos os locais, os assaltantes entraram depois de partir janelas ou arrombando as fechaduras das portas. Mas não tiveram grande sorte porque o produto dos furtos variou entre os 12 e os 200 euros, quantias que estavam nas caixas registadoras dos estabelecimentos.

O comandante da PSP de Bragança, Amândio Correia, confirmou, ao JN, que foram apresentadas quatro queixas por furto. E explicou que se trata de uma situação anormal, porque Bragança tem um dos índices de criminalidade mais baixa do país. Salientou, contudo, que os assaltos poderão estar relacionados com a permanência de dois ou três jovens que foram libertados recentemente de instituições de reinserção social. E que estão identificados.

\"Já têm experiência e por isso só roubam dinheiro, por ser mais fácil de esconder do que outros artigos\", referiu.

João Lopes, proprietário do Café JP, na Avenida Sá Carneiro, uma das vias mais movimentadas de Bragança, disse que os assaltantes entraram no seu estabelecimento depois de terem partido o vidro de uma janela, com cerca de 30 centímetros.

\"Não podia ser alguém muito encorpado para caber por aquele espaço\", justificou. O furto foi detectado pela empregada quando abriu a porta cerca das 7 horas. \"Deve ter sido já ao fim da madrugada, entre as 6 e as 7 horas, porque ninguém ouviu o alarme. A vizinhança daria conta. Levaram cerca de 150 euros e a própria gaveta da caixa registadora\", referiu.

O empresário, que nunca antes tinha sofrido um assalto, considera que os assaltantes tiveram sorte porque aquela é uma das zonas das mais vigiadas, e por onde a polícia circula com frequência.



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