A secretária de Estado adjunta e da reabilitação, Idália Moniz, não trouxe a prenda de Natal mais desejada pela delegação de Mirandela, da Associação de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mental (APPACDM).

A instituição tem pronto o novo centro de actividades ocupacionais, mas necessita de 300 mil euros para os equipamentos. Porém, a governante não garante que as verbas sejam desbloqueadas de imediato e fez promessas \"O caso será pensado com seriedade e empenho, porque não é admissível os utentes desta associação continuarem a frequentar as instalações degradadas e exíguas, quando têm concluído o novo centro.\"

Nesta visita a Mirandela, a governante acabou por não avançar com qualquer calendarização para a eventual comparticipação do governo para a aquisição do equipamento.

Mesmo assim, a presidente da direcção da APPACDM de Mirandela não perdeu a esperança que, em 2006, possa receber as prometidas verbas do Governo. Narcisa Castro mostra algum optimismo \"A esperança é a última coisa a morrer. Apesar de estar conformada sobre a entrega dos 300 mil euros necessários, pelo menos metade será suficiente para equipar grande parte do novo edifício\", disse.

Nesta altura, estão concluídas as obras de construção do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Mirandela.

O projecto de arquitectura foi elaborado mediante uma parceria com o Gabinete de Apoio Técnico da Terra Quente, mas necessitou de alguns reajustamentos face ao elevado custo inicial, ficando em cerca de 650 mil euros.



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