A associação Vidagustermas quer promover a vila termal de Vidago, no concelho de Chaves, como um destino “seguro” no pós-pandemia de covid-19 e apostar na divulgação cultural e da natureza, disse hoje o presidente.
“Como entidade pública temos o dever de divulgar a oferta pública e privada e é isso que queremos fazer, continuar a trabalhar para oferecer uma oferta turística de excelência aos visitantes”, realçou o presidente da Associação para a Promoção e Desenvolvimento Termal e Turístico de Vidago, Vidagustermas, Rui Branco.
O também presidente da União de Freguesias de Vidago, Arcossó, Selhariz e Vilarinho das Paranheiras falava durante a assinatura do contrato programa da Câmara de Chaves, no distrito de Vila Real, com a Vidagustermas para o ano de 2020, no valor de 38 mil euros, iniciativa que decorreu hoje em Vidago.
Rui Branco lembrou que o apoio permite manter a gestão dos equipamentos municipais como a Loja de Produtos Locais, o Posto de Atendimento turístico e a Casa-Museu João Vieira, que considera importantes para a divulgação da vila termal.
O presidente da Vidagustermas referiu ainda o facto dos visitantes puderem “usufruir da natureza” através dos trilhos pedestres existentes.
Com a pandemia de covid-19, o responsável lembrou que será “um verão difícil”, mas destacou que já começa a haver ‘feedback’ de procura da região por parte de turistas.
“É importante que se sintam bem e seguros. Esta é uma região de excelência e vamos promover todas as alterações para garantir essa segurança aos visitantes”, destacou.
O presidente da Câmara de Chaves, que também esteve presente na cerimónia, realçou a importância de “garantir o funcionamento de um conjunto de instrumentos fundamentais para a dinamização”.
Nuno Vaz sublinhou ainda os “recursos endógenos” que Vidago tem, bem como a mais recente oferta cultural com a recuperação da Casa-Museu João Vieira, espaço dedicado à vida e obra do artista plástico e escritor português nascido naquela vila de Trás-os-Montes.
O autarca vê o turismo como um setor relevante para a economia do concelho e também da região do Alto Tâmega pela relevância que tem na “hotelaria, restauração e venda de produtos locais”.
“Chaves deve continuar na senda da promoção turística, que registava números entusiasmantes em 2019. O pós-pandemia pode ser uma oportunidade para este território, pois estamos a fazer o que nos foi pedido”, atirou.
O território da água, com a promoção do termalismo, e o turismo de natureza, com a promoção de diversos trilhos, são as apostas, acrescentou.
Nuno Vaz realçou ainda que o futuro terá de ser feito não só através da cooperação institucional, mas também de “produtores e agentes locais”.
“Este associativismo será tão mais capaz se todos pudermos contribuir com o nosso saber e conhecimento”, referiu.
A Vidagustermas, criada em 2008, é constituída pelo município de Chaves, a União de Freguesias de Vidago, a Freguesia de Oura e a Freguesia de Vilas Boas, assim como hoteleiros e empresários da restauração local.