O Ministério Público (MP) arquivou a queixa apresentada pelos pais de uma menina de sete anos, que acusavam o avÎ paterno de abusar sexualmente da filha. A criança foi observada pelos médicos do Hospital de Bragança que, após realizar os respectivos exames, concluiu que não havia vestígios de agressão física ou sexual.

A queixa havia sido formalizada pelos pais que, actualmente, se encontram em prisão preventiva por suspeitas de tráfico de droga.

O caso remonta a Janeiro deste ano, quando a mãe da menina contou à professora que a filha tinha sido abusada sexualmente pelo sogro. Os pais chegaram a encaminhar a menor para o Hospital de Bragança, onde realizaram exames médicos para apurar a verdade e onde ficou mais de duas semanas internada até ser entregue a uma instituição de solidariedade social, após o MP ter ouvido a família no âmbito de um processo tutelar que teve por objectivo a promoção e a protecção da menor. Mais tarde, conclui-se que a tutela deveria ser retirada aos pais. No âmbito das investigações foi também ouvido o avÎ que sempre negou as acusações. Porém, foi constituído arguido.

O relatório médico acabou por confirmar que aquela criança apresenta alguns distúrbios de comportamento, eventualmente resultantes de situações de instabilidade familiar.



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