Primeiro voo comercial da ligação Bragança-Portimão marcado para a manhã da próxima quarta-feira com um avião com capacidade para 18 pessoas.
O primeiro voo comercial da ligação aérea Bragança – Portimão terá lugar na manhã da próxima quarta-feira, dia 23 de dezembro. O avião com capacidade para 18 passageiros, irá descolar de Bragança pelas 7h30, fazendo depois escalas em Vila Real, Viseu e Cascais, com a chegada a Portimão prevista para as 10h05. Os bilhetes já podem ser comprados na página da internet da companhia que vai assegurar a rota nos próximos três anos, a Aero Vip. A tarifa base entre Bragança e Portimão numa viagem de ida e volta ronda os 146 euros, já nos percursos de ida e volta entre Bragança e Cascais o preço é de 140 euros. Nas ligações intermédias a tarifa base, de ida e volta, entre Vila Real e Portimão é de 136 euros, já entre Viseu e Portimão custa 130 euros e no percurso Cascais – Portimão o bilhete ronda os 105 euros. E como o avião não irá aterrar no Aeroporto de Lisboa, mas sim no aeródromo de Cascais, será providenciado um serviço de transporte à chegada até ao Marquês de Pombal. Um serviço que será gratuito para os passageiros, pois os custos serão suportados pela empresa Aero Vip e pelo próprio aeródromo de Cascais.
Quanto aos percursos mais curtos, os preços de referência (ida e volta) devem aproximar-se dos 32 euros entre Bragança e Vila Real, dos 58 euros entre Bragança e Viseu e dos 32 euros entre Vila Real e Viseu. A duração máxima prevista para as viagens entre Bragança e Portimão, com todas as escalas, no sentido descente, não deverá ultrapassar as 2h50, mas ultrapassará as sete horas no sentido inverso. Entre março e outubro, esta carreira aérea terá, pelo menos, duas viagens de ida e volta de segunda-feira a sábado, e de novembro a fevereiro, será feita, apenas, uma viagem de ida e volta. Durante o período invernal, como só há um voo diário, quem viajar até Portimão só poderá regressar no dia seguinte e o mesmo acontece no sentido inverso.
A ligação foi concessionada por três anos, sendo que a Aero Vip durante esse período irá receber do Estado um total de 7,8 milhões de euros. Esta concessão surge depois de, em novembro de 2012, o Governo ter suspendido os voos entre Bragança/Vila Real e Lisboa, já realizados pela Aero Vip, com o argumento de que Bruxelas não autorizava mais o financiamento direto de 2,5 milhões de euros por ano à operadora.