A iniciativa, que vai já na quinta edição, teve no programa várias conferências, todas em torno das obras de misericórdia. Os trabalhos deverão dar-se por concluídos amanhã, com a realização de uma mesa redonda onde estarão representados a Casa do Gaiato, os Irmãos do Bom Pastor, que darão o seu contributo ao nível da ajuda aos doentes com Sida, a OFM, que se move no âmbito do apoio aos idosos, e as Servas Franciscanas Reparadoras de Jesus Sacramentado, para dar o seu testemunho sobre todos os serviços que prestam à comunidade. Contudo, o encerramento oficial só terá lugar no domingo, com a festa da Misericórdia.
No ano passado estiveram em debate as obras de misericórdia corporais. Este ano, os oradores centraram as suas palestras nas sete obras de misericórdia espirituais: dar bom conselho, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, suportar com paciência os ataques do próximo e orar por vivos e defuntos.
Basileu Pires, da congregação dos Padres Marianos, que organiza o evento, explica a importância de se falar desta temática com o facto de ser a misericórdia "o que nos identifica como cristãos". "Dizer que o que nos identifica como cristãos é o amor é muito teórico, o amor tem que manifestar-se na prática", sublinha. E as obras de misericórdia "são essa manifestação", conclui.