O bispo de Vila Real disse que o Papa Francisco, que morreu hoje aos 88 anos, lutou “incansavelmente pela paz e pela dignidade humana”, tendo sido o seu pontificado uma “bênção para a Igreja”.

“É uma notícia que nos enche de tristeza porque perdemos um grande pastor, um pai na fé, um irmão e uma pessoa de profunda humanidade”, afirmou António Azevedo, em comunicado.

Para o bispo, o mundo perde também “um profeta e um homem de Deus que, incansavelmente, lutou pela paz e pela dignidade humana”.

E acrescentou: “Apagou-se uma vida que brilhou como um clarão e nos iluminou com intensidade no meio de um mundo cheio de sombras”.

Na opinião de António Azevedo, a Igreja vê partir um Papa que imprimiu uma forte marca de renovação e a conduziu para um estilo mais próximo e fraterno.

O ministério do Papa Francisco foi “uma bênção para a Igreja”, ressalvou.

O bispo de Vila Real, que vai realizar na quarta-feira na Sé Catedral de Vila Real uma missa de sufrágio pelo Papa Francisco, pelas 18:00, recomenda que, no dia e hora do seu funeral, se toquem os sinos nas igrejas da diocese e seja guardado um tempo de silêncio e oração.

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

O papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.



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