Uma bomba de gasóleo em Vila Pouca de Aguiar (Vila Real) tinha o contador viciado, imputando ao consumidor um valor até 1,65 euros antes de se iniciar o abastecimento, revelou hoje a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Em comunicado, a ASAE refere que se trata da quarta ocorrência semelhante que detetou “nos últimos meses”.
Numa fiscalização ao posto de abastecimento de carburantes em causa, refere a ASAE, “verificou-se que, no início de cada abastecimento, após o ‘reset’ do contador e mesmo antes de ser pressionado o manípulo da agulheta da bomba, o contador alterava-se automaticamente, cobrando valores até 1,65 euros, sem que o consumidor tenha feito qualquer abastecimento efetivo”.
A ASAE refere ter “procedido à sua selagem e apreensão, de forma cautelar, para a respetiva perícia técnica”.
A bomba de gasóleo já tinha sido sujeita a controlo metrológico este ano, “exibindo o selo de validade e de conformidade”.
Os factos foram comunicados ao Ministério Público por estarem em causa “fortes indícios do crime de especulação (delito antieconómico) e eventual crime de falsificação de notação técnica”.
Atualização da noticia:
ASAE apreende bomba de combustível em Vila Pouca de Aguiar por especulação
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) apreendeu uma bomba de combustível numa estação de serviço, em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, pelo crime de especulação e eventual falsificação de notação técnica.
De acordo com um comunicado enviado às redações, a ASAE, “através da sua Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC), detetou, em flagrante delito, uma bomba de combustível, de gasóleo simples, em prática especulativa, numa estação de serviço, localizada no concelho de Vila Pouca de Aguiar”.
Segundo a mesma nota, os inspetores levaram a cabo uma ação naquele local, tendo detetado que, “no início de cada abastecimento, após o ‘reset’ do contador e mesmo antes de ser pressionado o manípulo da agulheta da bomba, o contador alterava-se automaticamente, cobrando valores até 1,65 euros”, sem que o consumidor tivesse feito qualquer abastecimento efetivo.
A ASAE acrescentou que os equipamentos tinham sido sujeitos a controlo metrológico este ano, exibindo o respetivo selo de validade e de conformidade, tendo sido selados e apreendidos, para perícia técnica.
“Em causa estão fortes indícios do crime de especulação (delito antieconómico) e eventual crime de falsificação de notação técnica”, esclareceu a ASAE, que já comunicou a situação ao Ministério Público.
Segundo a autoridade, trata-se da quarta ocorrência semelhante detetada nos últimos meses.