Os Bombeiros de Mogadouro estão "indignados" pelo atraso na reparação de uma ambulância acidentada há mais de dois meses, devido a alegados problemas burocráticos, o que lhes está a provocar graves, disse hoje fonte da corporação.

Em declarações prestadas à agência Lusa, o presidente da Associação Humanitárias dos Bombeiros Voluntário de Mogadouro (AHBVM), João Gouveia, disse que os prejuízos acendem a cerca de 80 euros diários e que a falta da viatura está a condicionar o transporte de doentes para os hospitais de referência.

"No dia 24 de maio a viatura viu-se envolvida num acidente de viação na cidade do Porto, quando estava em serviço. A situação ficou resolvida, já que uma das partes envolvidas se deu como culpada perante as autoridades", frisou.

Junto da seguradora, a associação solicitou, via 'e-mails', a que a Lusa teve acesso, "urgência" na resolução do processo, mas até ao momento este ainda não foi concluído.

"Os danos estruturais verificados no cálculo são relevante e já foram objeto de peritagem, de cada vez, foram verificadas mais anomalias. Tentamos agilizar o processo e a seguradora, a cada dia que passa, impõe mais burocracia", frisou o dirigente.

Com o período de férias de pessoal da empresa, que tem a seu cargo a reparação da ambulância, a AHBVM, mostra-se ainda mais preocupada em relação aos atrasos verificados e consequentes prejuízos.

"Já fomos informados de que a empresa, que tem a seu cargo a reparação da ambulância, entra em períodos de férias no dia 12 de agosto, o que vai condicionar ainda mais todo o processo", enfatizou.

Segundo o dirigente, devido à idade avançada da parte da população do concelho de Mogadouro e a distância dos grandes centros hospitalares de referência, esta ambulância " faz muita falta" ao concelho de Mogadouro, no distrito de Bragança".

"Mogadouro está dotada de um Serviço de Urgência Básica que serve os concelhos vizinhos de Miranda do Douro e Freixo de Espada á Cinta, o que acarreta mais respirabilidade para este corpo de bombeiros", destacou João Gouveia.

A Lusa, tentou contactar via 'e-mail', responsáveis pelo processo tido na "Generali Seguros", mas não obteve uma resposta em tempo útil.



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