Exposição de equipamentos e veículos militares, torre multiactividades e consultas médicas gratuitas já a partir do dia 26 por detrás da Câmara Municipal de Bragança, estando a cerimónia principal reservada para a manhã do dia 30 na Avenida Sá Carneiro.
Foi apresentada esta segunda-feira, dia 21 de maio, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Bragança, o programa das Comemorações do Dia da Brigada de Intervenção. A capital do nordeste será, assim, a anfitriã desta efeméride que irá decorrer de 26 a 30 de maio.
Resultante de uma parceria entre o Município de Bragança e a Brigada de Intervenção (BI), o programa incluiu a realização de dois peddypapers logo no primeiro dia. Um terá lugar pela manhã, às 9h30, enquanto o outro irá acontecer por volta das 14h30. O ponto de partida será o Largo Forte S. João de Deus, atrás do edifício da câmara municipal. No mesmo local, será possível, desde sábado, dia 26, até ao dia 30 de maio, visitar a exposição de material militar com vários veículos bélicos, onde se poderá entrar, divertir-se na torre multiactividades, praticando escalada e, depois, na descida, rappel controlado, tudo supervisionado por instrutores qualificados da BI, e poderá, ainda, usufruir de consultas médicas gratuitas, para além de diversas demonstrações das múltiplas capacidades da Brigada.
No entanto, a cerimónia militar principal irá ocorrer, precisamente, no último dia das Comemorações do Dia da Brigada de Intervenção, a 30 de maio. Na Avenida Sá Carneiro, às 11h30, 4 batalhões, 800 militares em representação de todas as unidades da Brigada de Intervenção e 40 viaturas marcarão “em força” as festividades, que só terminam com o desfile em parada dos militares.
“Esta é uma iniciativa, também, com uma vertente solidária porque, efetivamente, tivemos a oportunidade de ter em Bragança ao longo de duas semanas uma equipa da Brigada de Intervenção a fazer um trabalho a favor da comunidade, neste caso, em particular, através da recuperação da fachada da Igreja da Sé”, divulgou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, em jeito de agradecimento, durante a conferência de imprensa de apresentação das Comemorações do Dia da Brigada de Intervenção.
Capacidades da Brigada de Intervenção passam pela instalação de pontes, reparação de infraestruturas, apoio no combate aos incêndios florestais, através da manutenção das redes de comunicações, para além de uma forte componente solidária manifestada no auxílio às populações.
Presente, também, no Salão Nobre do município, sentado ao lado do edil brigantino, esteve o comandante da Brigada de Intervenção, o Brigadeiro-General Francisco Ferreira de Sousa, que começou por retribuir os agradecimentos e todo o apoio prestado pela autarquia a Hernâni Dias. “Bragança é uma terra histórica, que deu a este país ilustres figuras e, na verdade, continua a ser uma referência para nós, não só pela sua história, mas pelo seu presente”, elogiou o expoente máximo da Brigada de Intervenção, cuja força militar atua nos mais diversos cenários de guerra, marcando presença em vários países em conflito como o Sudão do Sul, Somália, Iraque ou República Centro-Africana. "Esta iniciativa não poderia ser concretizada se não fosse a boa vontade do seu presidente (da câmara), a qual registamos com agrado e, sobretudo, com um especial agradecimento”, reiterou o Brigadeiro-General, militar com um extenso e condecorado currículo.
Feita a introdução e após caraterizar Bragança como “uma bela cidade europeia”, o comandante da Brigada de Intervenção destacou vários factos que importa, agora, salientar. “De 26 a 30 de maio, estará presente nos serviços sociais uma equipa médica nossa voltada para consultas de clínica geral e composta por dois médicos, dois enfermeiros e dois socorristas”, informou o comandante da BI, transmitindo que “as portas estarão abertas para todos e ninguém ficará por atender”. “Temos ainda uma mostra de material que convido todos a visitar, podem entrar dentro de uma viatura, perceber o que é andar dentro daquilo e perceber também quais são os novos equipamentos que estão a equipar estas forças armadas”, referiu Francisco Ferreira de Sousa, acrescentando que “estes são equipamentos que estiveram em países como a Lituânia e irão estar na Roménia”.