A cidade de Bragança vai ter “a primeira obra de arte urbana do país produzida por inteligência artificial", anunciada como a novidade da edição deste ano do SM´ARTE- Festival de “Street Art”, apresentada hoje à Comunicação Social.
A sexta edição do festival decorre entre quinta-feira e domingo, na cidade e na vila de Izeda, e o município de Bragança, enquanto promotor, “apresenta uma nova abordagem, com “uma intervenção inédita”, a primeira obra de arte nacional gerada através de inteligência artificial”.
“Pela primeira vez vai ser produzida uma obra de arte nacional, em pintura mural, cuja imagem será gerada através de inteligência artificial e reproduzida pelo “Projeto Ruído”, indicou o presidente da Câmara, Hernâni Dias.
Os contributos para criar esta obra foram reunidos junto de alunos de diferentes níveis de escolaridade do concelho, que responderam ao desafio “Como Será Bragança no Futuro?”.
As respostas mais criativas da forma como a geração mais nova idealiza Bragança “ vão ser interpretadas através de inteligência artificial e as imagens geradas por computador”.
“A realização do festival de arte urbana teve sempre o intuito de promover Bragança, envolver a comunidade, reabilitar espaços e criar uma imagem mais criativa, este ano não é exceção, envolvemos a comunidade mais jovem, apelamos à sua criatividade e o resultado final será, também, uma inovação que pretende gerar novas dinâmicas turísticas”, salientou o autarca.
Das cinco edições anteriores do festival SM´ARTE ficaram “mais de 50 intervenções” em vários espaços públicos da cidade, nomeadamente obras de artistas reconhecidos como Bordalo II.
Este ano estão programadas novas criações de artista do Projeto Ruído (Draw e Contra),Virus, Third Rua, Duarte Saraiva, Lucky Hell, Trip Dtos e os alunos da Escola Profissional Prática e Universal (EPPU) de Bragança.
A par das intervenções de arte urbana, a edição do SM’ARTE 2023 conta ainda com diferentes artes de rua como estátuas-vivas, no centro histórico da cidade, e com um mercado de rua, no Jardim Dr. António José de Almeida.
O “Mercado de Rua” é um espaço para venda, compra e troca de artigos em segunda mão, nomeadamente artesanato, vestuário, calçado, acessórios, brinquedos, livros, discos, DVD´s e CD’s.