A celebração do aniversário dos 554 anos de Bragança foi recheada de cultura com muita música, dança e leitura à mistura, entre outras atividades como voos de balão de ar quente e como já é tradição bolo e champanhe servido a toda a comunidade brigantina.
Foram quatro dias, de 17 a 20 de fevereiro, dedicados às comemorações dos 554 anos de Bragança Cidade. No primeiro dia, no passado sábado, as festividades arrancaram logo pelas 10 horas com a alvorada a cargo da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Bragança pelas principais artérias do centro histórico. À mesma hora, teve lugar o Peddy Paper “Bragança Autêntica” com concentração na Praça da Sé e acompanhado pela atuação da Tuna da Casa do Trabalho. Os mais novos e como de resto já é habitual durante esta efeméride tiveram direito à Hora do Conto, intitulado “A minha cidade” e a um concerto MovicantaBebé no Auditório do Conservatória de Música e Dança de Bragança em que bebés entre os 0 e os 36 meses e os seus pais foram os principais protagonistas. No resto da amanhã e até à hora de almoço, o destaque foi para as atuações na Praça da Sé e na Praça Camões do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, da Real Tuna Universitária de Bragança “Boémios e Trovadores”, da Tôna Tuna – Tuna Feminina e da Rauss Tuna. Já a parte da tarde e à semelhança do que aconteceu ao longo de toda a manhã, os voos de balão de ar quente fizeram as delícias de miúdos e graúdos, apesar das longas filas de espera, que mostram, também, o interesse da comunidade brigantina neste tipo de atividade.
No dia seguinte, a 18 de fevereiro, o espetáculo “Viver Bragança, 554 anos de cidade” reuniu na Praça da Sé centenas de pessoas com atuações de vários coros, grupos de dança e o artista Ghost, para além de uma arruada em que participaram as bandas de música de Bragança, Izeda e Pinela. A tarde de domingo terminou com todos os presentes a provarem do champanhe e do bolo especialmente confecionado pelos vários pasteleiros da cidade.
Já esta terça-feira, o último dia das festividades e o dia em que se celebra, efetivamente, o aniversário da cidade, teve lugar pelas 20h30 no Auditório do Teatro Municipal a Sessão Solene Comemorativa, terminando com um concerto do fadista brigantino Telmo Pires, naquela que foi a sua primeira atuação na Capital do Nordeste.
“Nós optámos por fazer esta comemoração com o envolvimento da comunidade brigantina como, de resto, tem acontecido, tendo havido vários tipos de animação, fosse dança ou música ou outro género de atividades e, de facto, estamos satisfeitos por vermos que as pessoas continuam a querer cantar os parabéns à cidade, à nossa cidade”, começou por declarar o edil brigantino ao Diário de Trás-os-Montes na tarde de domingo, logo após o bolo e o champanhe terem sido servidos à multidão que fez questão de marcar presença massiva na Praça da Sé com o intuito de comemorar os 554 anos de Bragança Cidade. Na opinião de Hernâni Dias, “a cidade só se faz quando as pessoas participam, de outra forma não se consegue. E, felizmente, as pessoas têm participado e têm-nos dado esse contributo e essa felicidade de os ter sempre presentes e nós gostamos imenso, também, de os ter cá nesta comemoração ao ar-livre”.