Ghost será o anfitrião de um espetáculo de dança com a duração de 2 horas que contará com atuações de oito grupos brigantinos e cinco monitores que darão uma aula de zumba e afro-zumba envolvendo toda a comunidade.
Integrado nas festividades da Feira das Cantarinhas, decorrerá a 30 de abril a primeira edição do Bragança Dança Festival. O evento, que irá ter lugar já no próximo sábado entre as 16 e as 18 horas na Praça Adriano Moreira, junto ao café Floresta, terá a duração de 120 minutos.
No entanto, ainda na manhã de sábado, das 10 horas ao meio-dia, será organizado um ensaio para uma flashmob onde se pede o envolvimento de toda a comunidade com o intuito de treinar uma pequena coreografia, “muito simples” para que todas as pessoas participem, quer na abertura, quer no encerramento do festival.
Feita a abertura, seguir-se-á, então, o espetáculo propriamente dito que será dividido em duas partes de tempo igual. Assim, na primeira hora, irão suceder-se as atuações de oito grupos de dança brigantinos. São eles os Danser Mud, Dança Oriental, Dance Fusion, Nini Star, Recreio Brincalhão, Conservatório de Música e Dança, 3XL e Escola Pé de Dança. As atuações serão encerradas por um exercício individual de uma estudante cabo-verdiana do Politécnico que irá interpretar um solo de dança contemporânea.
A finalizar a fase de grupos, também o performer e responsável pela organização do festival irá atuar. Edvaldo Rodrigues Nascimento aka Ghost irá exibir o resultado de um trabalho já reconhecido por todos aqueles que têm acompanhado o seu percurso na dança ao longo dos últimos anos.
Para a segunda parte, o convite foi feito a três monitores, mais um duo, que trarão as sonoridades zumba fitness e afro-zumba com que esperam envolver toda a comunidade brigantina nesta festa de dança, música e exercício físico. Os monitores são Pedro Costa, Nuno Moreira e Jorge Costa, enquanto o duo é constituído pelo próprio Edvaldo e a sua colega Tânia.
“A ideia surgiu como forma de comemorar o dia 29 de abril que é o Dia Mundial da Dança. Quanto ao conceito, trata-se de trazer a dança para o seio da comunidade. Isso já se faz um pouco por todo o mundo e chegou a altura de fazer algo semelhante em Bragança”, começou por contar o jovem de 30 anos, acrescentado que “a ideia já tem alguns anos e, agora, finalmente, vai ser concretizada”.
Natural de S. Tomé e Príncipe e há oito anos a residir em Bragança, Ghost ganhou uma notória visibilidade no ano transato aquando da sua participação no programa televisivo da RTP1 “Portugal Got Talent”, em que impressionou o júri com a sua técnica, fluidez e destreza física. Um talento baseado no ritmo do movimento de um africano que a cidade brigantina já adotou como seu.
“Vamos ter uma primeira parte com os grupos de dança e uma segunda parte com os monitores que irão dar uma aula de zumba e afro-zumba para que toda a comunidade participe. É como se fosse uma aula, só que em vez de ser no ginásio, vai ser ao ar-livre e em vez de ser com um monitor, serão vários, o que só enriquecerá a aula, pois as pessoas poderão dançar vários estilos”, explicou o, também, professor de dança no ginásio Brifitness. Com estatuto de trabalhador-estudante, Edvaldo frequenta o último ano do curso de Animação e Produção Artística da Escola Superior de Educação, fazendo da dança o seu hobbie e a sua paixão.
No final do Bragança Dança Festival, o flashmob voltará a fazer-se à pista, bem como os oito grupos participantes e toda a comunidade, encerrando da melhor forma possível um evento que se pretende que seja o primeiro de muitos.