Até os próprios alicerces do Castelo tremeram com a subida ao palco dos Pupilos do Kuduro que este sábado tomaram de assalto Bragança em mais um evento promovido pelo performer Ghost.

 

Promover a dança num espaço multicultural e emblemático da cidade que é o Castelo de Bragança num conceito de Reino Maravilhoso desenvolvido a nível visual e coreográfico pelos vários grupos participantes foi a visão concretizada por Edvaldo Nascimento, mais conhecido por Ghost.  

“O intuito era o de trazermos mais dinamização ao nosso museu militar, adicionando a componente do Reino Maravilhoso, aclamado por Miguel Torga quando se referia a Trás-os-Montes”, começou por revelar o principal responsável pela organização do evento. “Tanto assim que os grupos a nível visual e de coreografia trabalharam na parte performativa num conceito inspirado no Reino Maravilhoso”, continuou o, também, artista e performer, sublinhando que este evento serve, ainda, “para promover a dança em Bragança”.

Com uma duração de, sensivelmente, duas horas, o Movit teve como palco central o epicentro do Castelo de Bragança, nas portas do Museu Militar. Com nove grupos participantes, os grandes protagonistas foram mesmo os Pupilos do Kuduro que encerraram este festival de dança onde compareceram centenas de pessoas.

“Os Pupilos do Kuduro vieram de Lisboa e são artistas de uma enorme qualidade. Têm feito um excelente trabalho e têm estado em programas como a Dança com as Estrelas, na SIC, na TVI e na RTP no Portugal Got Talent”, informou Ghost, reconhecido por todos pela sua simpatia e por ter sempre um sorriso rasgado na cara quase como se fosse a sua imagem de marca. “Vão entrar às 16h30, 16h45 para finalizarmos em grande”, profetizou o anfitrião e bem.

Para além do grupo oriundo da capital e que encerrou com chave de ouro mais uma iniciativa de sucesso levada a cabo pelo natural de S. Tomé e Príncipe, participaram neste evento a Escola Pé de Dança, Recreio Brincalhão, Nuno Moreira, Dance Fusion, Academia Jorge Costa, uma estreia no canto, Marta Parreira, e claro, como não podia deixar de ser, o inconfundível Ghost, que finalizou a entrevista ao Diário de Trás-os-Montes reiterando: “Trata-se de colocar todo o mundo a dançar! Movit! Todo o mundo tem que se mover”. E assim foi!

 


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