Na Reunião do Conselho Municipal de Segurança, a PSP e a GNR revelaram dados referentes a 2017 sobre o concelho de Bragança que fazem dele um dos mais seguros para se viver e trabalhar em Portugal .
Decorreu na manhã da passada sexta-feira na Sala de Atos do Teatro Municipal de Bragança a Reunião do Conselho Municipal de Segurança. No encerramento, as principais forças de segurança revelaram os dados referentes a 2017, que fazem do concelho nordestino um dos mais seguros de todo o país para se viver e trabalhar.
A Polícia de Segurança Pública (PSP), na voz do seu comandante, Amílcar Correia, adiantou que se verificou uma diminuição no número de crimes ocorridos em 2016, 713, face ao ano de 2017, 673, dos quais 237, em 2016, e 240, em 2017, foram Contra Pessoas e 354, em 2016, e 294, em 2017, Contra o Património. No que toca ao número de detenções, a PSP efetuou, em 2016, 154 detenções e 135 em 2017. Quanto à Segurança Rodoviária, registaram-se, em 2016, 199 acidentes e, em 2017, 179.
Já a Guarda Nacional Republicana (GNR), na pessoa do seu comandante Amílcar Ribeiro, frisou que, em 2017, aconteceram 476 crimes no concelho brigantino e que, até ao mês de fevereiro de 2018, foram 83. Tratam-se, sobretudo, de acordo com os dados revelados pelo próprio, de crimes por furto, incêndio florestal, dano e ameaça. Quanto à sinistralidade rodoviária, em 2017 decorreram 106 acidente e este ano, só até ao mês de fevereiro, já ocorreram 23 sinistros.
“É importantíssimo este trabalho em rede que temos vindo a desenvolver com diversas entidades e que contribuem para que Bragança se mantenha como uma das cidades mais seguras em todo o País”, declarou o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, após o encerramento de mais uma reunião do Conselho Municipal de Segurança.
Também o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) da GNR apresentou, entre outros, dados relativos ao total de intervenções, sendo que, relativamente a Incêndios Florestais, em 2016, ocorreram 154, em 2017, foram 253 e, em 2018, até à data, aconteceram 13 deflagrações.
Já os Bombeiros Voluntários de Bragança notificaram que, em 2016, receberam 12200 alertas relativos a assistência em saúde, incêndios e acidentes, entre outros. Enquanto em 2017, registaram-se 12704 alertas que envolveram 25258 e 28319 meios humanos, respetivamente.
Para além do executivo do Município de Bragança e da Assembleia Municipal, marcaram presença no Conselho Municipal de Segurança a Unidade de Saúde Pública, os Agrupamentos de Escolas Abade de Baçal e Miguel Torga, a UGT, a Segurança Social, a União das Freguesias Sé, Santa Maria e Meixedo, a GNR e o GIPS-GNR, a PSP, a ACISB, o SEF, o NERBA, as forças políticas do PS, do PSD, do CDS-PP, da CDU-PCP-PEV, a Santa Casa da Misericórdia de Bragança, o Ministério Público, os BVB e o Instituto Português do Desporto e da Juventude.