Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Bragança lamentam que a Brigada de Intervenção Rápida que atua no distrito ainda não tenha prestado “qualquer apoio médico” aos utentes da Santa Casa da Misericórdia de Bragança.
Numa pergunta à ministra da Segurança Social, Adão Silva e Isabel Lopes lembram que a “Santa Casa da Misericórdia de Bragança diagnosticou positivamente 123 pessoas e mais de uma centena aguardam resultados”. Quatro utentes do Lar Santa Isabel, da Santa Casa da Misericórdia de Bragança, todas mulheres, com 78, 83, 88 e 95 anos, faleceram vítimas de covid. “A situação é gravíssima e exige medidas e apoios excecionais”, apelam.
A Brigada de Intervenção Rápida para Bragança é composta por dois enfermeiros e cinco auxiliares e começou a atuar no dia 4 de outubro.
De acordo com o Instituto de Segurança Social (ISS), as brigadas estão constituídas em todos os distritos e integram 216 ajudantes de ação direta, 27 auxiliares de serviços gerais, 56 enfermeiros, 20 médicos e 20 psicólogos. “Estes números totalizam 339 profissionais, apesar do ter sido anunciado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que seriam 400 profissionais divididos pelas 18 brigadas (uma por cada distrito)”, apontam os deputados.
O PSD pergunta:
1 – Por que razão não foi destacado qualquer médico para acompanhar a situação da ERPI da Santa Casa da Misericórdia de Bragança? Não consideram ser de extrema necessidade?
2 – Qual é a composição completa das Brigadas de Intervenção Rápida? A Brigada do distrito de Bragança já está completa?
3 – Quantos dias vai permanecer essa Brigada na Instituição? Findo esse prazo vai ser substituída?
4 – São os membros destas Brigadas de Intervenção Rápida testados antes de cada intervenção nas instituições?
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