As câmaras de Bragança e Vila Real estão a preparar os estudos com vista à apresentação de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional para a instalação de um parque tecnológico nos dois municípios.

As Câmaras de Bragança e Vila Real vão avançar com a criação de um parque tecnológico, em dois pólos, com vista à instalação de empresas e centros de investigação em ambas as cidades em colaboração com instituições de ensino superior.

A Assembleia Municipal de Bragança aprovou esta semana a adesão da Câmara a duas associações, nomeadamente a Brigantia Eco-Park e a Régia-Douro Park, que envolvem mais quatro associados: Câmara de Vila Real, Instituto Politécnico de Bragança, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a PortusPark. O objectivo passa pela promoção do Parque de Ciência e Tecnologia para a região transmontana, que irá dispor de duas unidades autónomas, uma em Bragança e outra em Vila Real. O parque tecnológico irá trabalhar na incubação de empresas de base tecnológica e promover o empreendedorismo, prestando ainda serviços de gestão de projectos, bem como detectar fontes de financiamento.

O autarca brigantino, Jorge Nunes, classifica este projecto de \"muito importante\" por se estar a trabalhar numa \"escala regional\" e com uma ligação a uma entidade forte da Zona Norte, o PortusPark, \"que é uma garantia\". Para o edil trata-se de um bom trabalho, mas é preciso que quem decide entenda \"a nossa intenção de qualificar a actividade económica da região, tornando-a mais competitiva e inovadora, contribuindo para fixar jovens quadros\".

As duas Câmaras estão a preparar os estudos com vista à apresentação de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégica Nacional.

O Brigantia Ecopark vai assentar em quatro valências principais, nomeadamente o Eco-Turismo, Eco-Energia, Eco-Construção e Ecoprodutos, que agregam o artesano, silvicultura, hotelaria e restauração, pecuária, engenharias, agro-alimentar, entre outras. O projecto vai ser implementado num terreno de 45 hectares, na zona da Trajinha, encostado ao IP4, em Bragança.



PARTILHAR:

230 postos de trabalho directos

Diminuído contra pessoas