O presidente do Desportivo de Chaves, Bruno Carvalho, foi hoje reeleito para o biénio 2021/2023 após encabeçar a lista única aos órgãos sociais do emblema da II Liga portuguesa de futebol.
A lista A candidata aos órgãos sociais do clube transmontano recebeu 625 votos, registando-se ainda 50 votos brancos, num total de 54 associados que votaram.
Bruno Carvalho, filho do investidor do clube flaviense Francisco Carvalho, mantém-se como o atual líder da direção, após ter assumido os destinos do emblema 'azul-grená' em 2011, primeiro como presidente da Comissão Administrativa, e, a partir de 2013, como presidente da direção.
Fernando Campos continua como presidente da mesa da Assembleia Geral e Carlos Castanheira Penas presidente do Conselho Fiscal.
Em declarações à agência Lusa, Bruno Carvalho vincou que o objetivo do clube para a equipa profissional, gerida pela SAD, é “procurar a melhor classificação” e “se possível subir” de divisão.
“No clube queremos manter todas as modalidades de formação”, acrescentou.
Após as eleições, realizou-se uma assembleia geral de sócios para a tomada de posse dos órgãos sociais, mas também para discussão e votação, entre outros assuntos, das quotas para a temporada 2021/2022 e do preço das mensalidades na formação.
O presidente reeleito destacou à Lusa que foi aprovada a criação de uma quota única de 30 euros para adultos e 15 para menores de idade, como “tentativa de reaproximação ao clube dos simpatizantes”.
Os sócios terão um desconto de 50% nos bilhetes para os jogos da próxima temporada.
Foi ainda aprovado a criação e o lançamento de uma campanha com o cartão ‘eu sou valente transmontano’, que será “uma espécie de bilhete de época”.
“O preço será conforme a bancada e a idade, podendo variar entre os 20 e os 95 euros”, explicou.
Bruno Carvalho adiantou ainda que os sócios que pagaram as quotas, lugares cativos ou camarotes na temporada 2020/2021, afetada pela pandemia de covid-19, terão “como oferta o cartão de época que dá acesso a todos os jogos para a próxima temporada”.
Já os sócios que não tenham pagado as quotas na época anterior e pretendam regularizar a situação e manter o número de associado não irão pagar a totalidade do valor, tendo sido aprovada a redução para 30 euros, disse ainda.
Nos escalões de formação foi aprovado o aumento da mensalidade, que passa de 20 euros para 30 para filhos de associados, sendo agora de 60 euros para não-sócios.