A Câmara de Alfândega da Fé indicou hoje que vai aguardar pela justiça no caso do funcionário escolar suspeito de abuso sexual, e expressa repulsa relativamente “a todo o tipo de violência contra crianças”.

Divulgada em comunicado, a posição desta autarquia do distrito de Bragança surge na sequência da detenção de um funcionário municipal a prestar serviço numa das escolas do concelho por suspeita de ter abusado sexualmente de três crianças do estabelecimento de ensino.

“Face às recentes notícias que envolvem um funcionário do município num alegado crime de abuso sexual de crianças, cumpre-nos comunicar que o caso está entregue às autoridades judiciais, em quem confiamos e das quais esperamos justiça e celeridade”, lê-se no comunicado.

No documento enviado às redações, o município expressa “o abomínio relativo a todo o tipo de violência contra crianças”.

Relativamente ao funcionário em questão, o executivo presidido por Eduardo Tavares indica que “dentro das normas legais e das competências da autarquia”, tomará “as medidas internas que se coadunem com a sensibilidade e gravidade que este assunto comporta”.

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje que o funcionário de uma escola de Alfândega da Fé foi detido por suspeita de abuso sexual de três crianças no estabelecimento de ensino, há cerca de quatro anos.

A PJ identificou e deteve o suspeito de 43 anos que também era bombeiro neste concelho do distrito de Bragança e foi detido, em 2019, por ter ateado, no verão desse ano, sete incêndios florestais, processo pelo qual está a ainda a ser julgado.

Os factos de que agora é suspeito ocorreram entre os anos de 2017 e 2018, segundo informação divulgada pela PJ em comunicado, no interior de um estabelecimento escolar, onde o detido trabalhava.

De acordo com aquela Polícia, as vítimas são três crianças que atualmente têm 15 anos e frequentavam a escola, na altura dos factos.

O detido já se encontra no tribunal de Mogadouro onde vai ser presente a juiz para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação, segundo adiantou à Lusa fonte judicial.



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