A Câmara de Montalegre vai construir um complexo desportivo, em Salto, que representa um investimento de cerca de três milhões de euros e vai servir toda a população do Baixo Barroso, disse hoje o presidente Orlando Alves.

O autarca disse à agência Lusa que o projeto incorpora um pavilhão desportivo, um campo de futebol de relva sintética e obras de urbanização naquela vila.

Orlando Alves frisou que o novo complexo vai servir as localidades do Baixo Barroso, onde vivem cerca de 5.000 pessoas, e, especificamente, a população escolar e o Grupo Desportivo e Cultural de Salto, cuja equipa joga no campeonato distrital de Vila Real e “ainda pratica futebol em campo de terra batida”.

“Vai servir para a formação desportiva e para a prática desportiva”, afirmou.

O complexo foi apresentado publicamente na quarta-feira, na vila de Salto, e, segundo o autarca, vai-se “agora trabalhar nas expropriações do terreno” e “avançar, depois, com o processo de construção”.

As previsões apontam para que a obra esteja concluída “dentro de cerca de dois anos”.

“É um projeto audacioso, um projeto caro, que no seu cômputo geral, com expropriações e tudo o resto, vai rondar os três milhões de euros”, salientou o autarca.

Orlando Alves disse que o município vai tentar apresentar uma candidatura do projeto a fundos comunitários no âmbito do próximo quadro de apoio, se “houver avisos que estejam direcionados para a prática desportiva”, mas adiantou que a obra irá "avançar mesmo só com verbas municipais”.

“Este poderá ser mais um daqueles projetos de grande dimensão, como foi a estrada de Montalegre para Chaves, que terá de ser integralmente suportado pelo orçamento municipal”, referiu.

Também “importante” para o presidente é a reabertura da piscina municipal coberta de Montalegre, que está encerrada há “seguramente 10 anos” devido “aos elevados custos de funcionamento”.

“Estamos também a deitar mãos para servir a população e para a pôr ao serviço daqueles que anseiam pela prática desportiva e, sobretudo, as escolas”, afirmou Orlando Alves.

O autarca explicou que o município está a trabalhar num projeto que visa a “incorporação de novas tecnologias, com maiores ganhos de eficácia energética e de proteção ambiental, menos poluidores”.

“É um projeto que vamos desenvolver também à custa do orçamento municipal e que é também um projeto que ultrapassa os 1,5 milhões de euros”, salientou.

A câmara apresentou uma candidatura ao quadro comunitário vigente, que está em apreciação, no entanto, segundo o autarca, “já se sabe” que o financiamento recairá sobre o que está relacionado com a “eficiência energética” e que o resto será “por conta e risco do orçamento municipal”.

A piscina municipal de Montalegre foi construída há cerca de 20 anos.



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