O presidente da Câmara de Vila Real disse hoje estar em negociações com a Critical Software para que todos os trabalhadores possam continuar a trabalhar a partir do concelho, em regime de ‘coworking’, apesar do encerramento do escritório.

“Estamos a negociar com a Critical Sofwtare para que todos os postos de trabalho se mantenham em Vila Real, para que os trabalhadores possam trabalhar em ‘coworking’, que é esse o objetivo, quer em Vila Real quer em Viseu e em Tomar”, afirmou hoje o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, à agência Lusa.

O presidente executivo (CEO) da Critical Software confirmou hoje à Lusa o encerramento dos escritórios em Tomar e Vila Real, sendo que os 60 trabalhadores vão prestar serviços noutros locais da empresa e receber um subsídio mensal de transporte.

O CEO da tecnológica, João Carreira, explicou a decisão tendo por "base a estagnação do crescimento nesses escritórios, em contraste, por exemplo, com o sucesso do escritório em Viseu, que cresceu significativamente de 20 para cerca de 100 colaboradores desde que foi inaugurado".

No conjunto, os dois escritórios "têm cerca de 60 colaboradores que passarão, com esta mudança, a poder prestar serviço nos vários escritórios da empresa – Porto, Coimbra, Viseu e Lisboa – nos dois dias definidos de trabalho presencial do atual modelo de trabalho híbrido", referiu.

Rui Santos quer evitar a perda de postos de trabalho em Vila Real, adiantando que, tal como nos restantes municípios, está a ser negociado um espaço comum para estes colaboradores permanecerem no concelho, sem necessidade de deslocações.

“[Os funcionários] tinham um espaço onde trabalhavam e aquilo que querem é que as pessoas passem a trabalhar a partir de casa e se desloquem onde tiverem um escritório, salvo se tiverem um espaço comum e é isso que estamos a tratar”, assegurou.



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