O aeródromo de Mirandela é o único na região que ainda não tem pista asfaltada. Essa situação tem sido o principal obstáculo à realização de diversos eventos, como a volta aérea a Portugal, ou outras concentrações de pilotos no país, já que têm receio de ater rar numa pista em terra batida e com muitas pedras, que podem danificar os aparelhos.

A Câmara já se comprometeu a avançar com a obra até Junho, mas ainda não há sinais de avanços, o que está a preocupar a nova direcção do Aeroclube. \"Sem o asfalto na pista, não podemos dinamizar o aérodromo com as actividades programadas\", avisa Pedro Alves, presidente da direcção, acrescentando que \"Mirandela não pode ficar para trás, aproveitando a motivação de pessoas que gostam da aeronaútica\".

Caso a autarquia não cumpra, também afectará o curso de ultraleves que o clube está a ministrar a oito formandos, já que, neste momento, decorre, a parte teórica, perspectivando-se que em Junho comecem as aulas de voo.

\"Se a pista não tiver asfalto, vamos transferir as aulas para Vila Real ou Chaves, porque o aparelho que temos só tem um trem, que não se adapta a pistas de terra batida, acarretando mais custos para o clube, porque o que cada formando pagou inicialmente, tinha em conta que as aulas práticas decorressem no nosso aérodromo\", diz Adérito Rodrigues, piloto-instrutor.

O Aeroclube de Mirandela será o responsável, nos próximos 20 anos, pela exploração do aeródromo da cidade.



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