A parte da herança que coube à autarquia de Montalegre inclui três edifícios em Lisboa, avaliados em cerca de 500 mil contos.

Até agora, a Câmara nunca recebeu qualquer benefício da herança. Os prédios estavam sob tutela do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE), que, aliás, tem recebido as rendas dos que ainda estão habitados.

No entanto, depois de várias diligências a autarquia conseguiu recentemente desbloquear cerca de 110 mil contos que estavam nas mãos daquele organismo estatal e que correspondem a rendas recebidas pelos prédios em causa. A soma vai ser aproveitada para arrancar com um projecto que prevê a construção de um edifício com 20 apartamentos no bairro "Albino Fidalgo". As habitações vão ser utilizadas para realojar famílias pobres residentes no concelho, como era vontade de Albino Fidalgo, expressa no testamento.

Segundo o vice-presidente da Câmara Municipal de Montalegre, Orlando Alves, a autarquia barrosã está interessada em vender os prédios herdados na capital. E está há já muito tempo a diligenciar nesse sentido. Com o dinheiro das vendas serão construídos equipamentos sociais de apoio aos mais carenciados.



PARTILHAR:

A nova lei não nos defende!

Juan Velarde: «Invertir en el oeste fronterizo es rentable»