Alijó foi apontado pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (antigo IPDT) como um dos concelhos com maior índice de consumos experimentais de drogas entre os 12 e os 15 anos. Estas \"experiências\" envolvem drogas duras, como o ecstasy, a heroína e a cocaína. Muitos destes jovens não virão a ser toxicodependentes. Mas, segundo a coordenadora distrital do IDT, Ema Gonçalo, esse facto \"não diminui o grau de preocupação\". \"Pais, educadores e todos os que lidam com jovens nesta faixa etária se devem preocupar\", salienta a responsável. Nesse sentido, a prevenção, inserida no plano municipal de prevenção da toxicodependência, agora renovado por mais um ano, será feita especialmente nas escolas.

O presidente da Câmara Municipal de Alijó, Artur Cascarejo, reconhece que \"não existe uma varinha mágica para resolver este problema\". Mas defende que \"só se consegue acabar com este flagelo através de parcerias\". Por isso, foi renovado o protocolo entre a Câmara e o IDT.

Na opinião de Ema Gonçalo, o plano municipal de 2001 \"foi satisfatório, face aos objectivos pretendidos\". Este projecto, que a dirigente considera ser de importância \"indiscutível\", constitui, segundo ela, uma \"estratégia viável\" para a resolução de um problema que afecta muitas famílias. \"E apesar de demorarmos a ver os resultados, é certo que, se é difícil prevenir, mais difícil é curar alguém da toxicodependência\", acrescenta Ema Gonçalo.

O IDT \"gostaria\" que, até 2004, todos os concelhos do distrito de Vila Real fossem cobertos com estes planos municipais de prevenção da toxicodependência. Contudo, até agora, eles existem apenas em Chaves, Alijó (as primeiras autarquias, a nível nacional, a aderirem a este projecto), Peso da Régua e Valpaços.



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