. Para assinalar a passagem do centenário sobre aquela doação, a autarquia flaviense realizou naquele local a segunda Festa do Presunto, que na primeira edição tinha decorrido na Praça de Camões.

Além disso, numa das salas da chamada Casa Portuguesa, no interior do jardim, estiveram expostas uma série de antigas fotografias que permitem ainda observar como era aquele local há cem anos. Exposta esteve também a acta da sessão extraordinária que a Câmara Municipal de Chaves, presidida por Luís Teixeira Paulino, fez, há cem anos, para consumar a doação.

Segundo consta na referida acta, Cândido Sotto Maior, presente na reunião, terá dito que aquela dádiva era um dos seus "maiores desejos", pois contribuía "para o engrandecimento e prosperidade desta muito antiga e nobre vila de Chaves", que, "desde há muito tinha adoptado como sua terra".

Consta ainda daquele centenário documento que a doação do jardim resultaria de uma promessa que Cândido Sotto Maior teria feito à Câmara de Chaves em 1897. E que tal promessa terá sido expressa num ofício que o próprio tinha enviado para os paços do concelho, em 8 de Setembro de 1897.



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Junto à freguesia de Rebordãos

Da tradição se fez doce