Está a evoluir favoravelmente o estado de saúdo do militar que pior ficou, anteontem à noite, após o acidente ocorrido com uma viatura do Grupo de Intervenção e Socorro da GNR de Bragança, em Soeira
Um ferido em estado grave e três feridos ligeiros foi o resultado de um acidente com um veículo do Grupo de Intervenção e Socorro (GIPS) da GNR de Bragança, anteontem à noite, no entroncamento de Soeira, no concelho de Vinhais.
O ferido grave, um jovem de 25 anos, foi transferido num helicóptero do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) para o Hospital de Santo António, no Porto, poucas horas depois do acidente, e após ter sido submetido a uma intervenção cirúrgica na unidade hospitalar de Bragança.
Segundo uma fonte daquele hospital, o militar apresentava vários ferimentos, nomeadamente um rompimento do baço e uma hemorragia cerebral. Por inspirar cuidados, foi transportado para uma unidade de saúde fora da região. Os restantes ocupantes do veículo tinham várias escoriações, sem gravidade, e tiveram alta médica naquela mesma noite.
Na viatura, uma carrinha todo-o-terreno, seguiam os quatro militares da Guarda Nacional Republicana, todos da zona de Vinhais, e actualmente adidos ao Grupo de Intervenção e Socorro, com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos, que regressavam ao quartel, em Bragança, após uma acção de patrulha e vigilância aos incêndios florestais na zona de Vinhais, quando um cão se atravessou à frente do carro em que seguiam, acabando por provocar o acidente.
O veículo capotou a cerca de 50 metros do entroncamento de Soeira, que liga a Estrada Nacional 103 (Bragança-Vinhais) e a Estrada Municipal 506, que dá acesso às aldeias de Soeira e Fresulfe. \"Um cão de grande porte apareceu à frente da carrinha, o condutor tentou desviar-se e evitar o acidente, mas o veículo resvalou, subiu a berma, acabando por capotar\", adiantou o major Domingos Sá Pires, do comando da GNR de Bragança.
A vítima em estado grave terá sido submetida a uma segunda intervenção, ontem, no hospital para onde foi transferido, no Porto. Na tarde de ontem encontrava-se nos cuidados intensivos, mas os dados recolhidos pelo Jornal de Notícias apontam para um diagnóstico positivo e uma evolução favorável do seu estado de saúde.
O Grupo de Intervenção e Socorro da GNR de Bragança foi criado este ano, começou a funcionar em Maio, e tal como os do resto do país está vocacionado para a intervenção em cheias, sismos, ameaças terroristas, buscas e resgate. No entanto a sua missão essencial passa pelo combate aos incêndios florestais.
Os militares que constituem estas equipas estão preparados para a primeira intervenção em fogos florestais e primeiro socorro, e fazem uma intervenção em primeira linha no combate aos incêndios. Este ano estas equipas estão presentes em 11 distritos do pais e contam com um efectivo de 720 elementos.
