Carlos Machado, transmontano, natural de Venda Nova, Montalegre, é o grande vencedor do da 13.ª edição do Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho. pela Câmara de Loures, na modalidade de prosa de ficção, foi atribuído, por unanimidade, à obra Estilhaços.

 

O prémio, na modalidade de prosa de ficção, foi atribuído, por unanimidade, à obra Estilhaços, apresentada sob pseudónimo de Maria Emília.

O júri desta edição, composto por José Manuel Vasconcelos, representante da Associação Portuguesa de Escritores, Ana Margarida Carvalho e Luís Martins (pseudónimo Miguel Real), reconheceu a “narrativa fluente”, bem como a “mestria na elaboração dos diálogos, cruzamento de tempos diegéticos com perfeição, personagens reais, espessas, evidenciando a realidade ante e pós-25 de Abril”.

Carlos Alberto Bernardo Machado, transmontano, natural de Venda Nova, Montalegre, mas tendo feito toda a sua vida em Lisboa, licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica, pelo Instituto Superior Técnico, e em Filosofia pela Faculdade de Letras de Lisboa.

Em 2007, aos 53 anos, publicou o primeiro romance, O Homem Que Viveu Duas Vezes, galardoado com o Prémio Alves Redol. Em 2010 publicou novo romance – Um Amor Sem Tempo – e mais recentemente, em 2018, foi vencedor do Prémio Literário Para a Igualdade de Género com o conto O Mar.

O prémio, no valor de três mil euros, patrocinado pela EGEO, será entregue no dia 23 de abril de 2019, Dia Mundial do Livro, na Biblioteca Municipal José Saramago, em Loures, às 21 horas.

O Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho pretende homenagear a memória da escritora e ativista que muito contribuiu para a dinâmica cultural do concelho. Tem como objetivo incentivar a produção literária em língua portuguesa, premiando obras inéditas de autores, nas suas diversas modalidades.



PARTILHAR:

Contrato de exploração de lítio em Montalegre foi assinado hoje

Bragança quer elevar a monumento natural o "Tojal dos Pereiros"