Apesar das condições, a nova estrada terá, à semelhança da actual, um declive muito acentuado. Só para se ter uma ideia, entre a parte inicial e a final do traçado, com cerca de 12 quilómetros, existe uma variação altimétrica de 700 metros.
A intenção do Governo agrada ao presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, que, no entanto, preferia outra solução.
Em várias reuniões com governantes, em que também participaram autarcas do concelho vizinho de S. João da Pesqueira, defendeu a construção de uma nova ponte sobre o rio Douro, nas imediações da localidade de Campelos e de S. Salvador do Mundo.
A distância, entre as duas sedes de concelho, seria reduzida em vários quilómetros e evitar-se-iam as inúmeras curvas e contra-curvas que existem no troço de encosta. Em suma, "seria uma estrada mais cómoda, segura e rápida", afirma o autarca.
Confrontado com o custo mais elevado daquela solução, Eugénio de Castro sustenta que "aquilo que se gastasse a mais na construção da ponte, seria poupado na menor extensão do traçado e na sua futura conservação".
Por seu turno, o autarca de S. João da Pesqueira, Lima Costa, não encara como prioritária uma intervenção semelhante no troço que liga a sede do seu concelho à Valeira, não só porque a estrada pertence à EDP, mas porque, para ele, a futura ligação a norte deverá efectuar-se através de uma nova ponte sobre o rio Douro, que deverá nascer na foz do rio Tua, servindo, não só, S. João da Pesqueira e Carrazeda, mas também Alijó.



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