Uma viatura pesada de combate a incêndios da GNR foi hoje atingida pelas chamas no incêndio que lavra em Vila Pouca de Aguiar, tendo os militares saído ilesos, revelou à Lusa fonte da Guarda.

Em resposta à Lusa, o comando geral da GNR revelou que o acidente ocorreu em Vales.

“Uma viatura pesada de combate a incêndios, da Companhia de Ataque Estendido (CATE) de Aveiro, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), encontrava-se a posicionar os seus meios para iniciar trabalhos no teatro de operações de Vales, em Vila Pouca de Aguiar, Vila Real, quando foi atingida pelo fogo”.

E prossegue: “tal deveu-se a alterações repentinas das condições meteorológicas que, juntamente com a forte intensidade do incêndio, fez deslocar a frente do incêndio na direção da viatura que já estava posicionada”.

Apanhados pela “velocidade da propagação”, aos militares “não foi possível retirar a viatura (…) abandonando a mesma para salvaguardar a sua integridade física”.

A informação da GNR, que não revela nem a hora da ocorrência nem o número de militares que seguiam na viatura, garante, contudo, “que não foram registados feridos”.

Portugal entrou hoje, às 00:00, em situação de alerta, depois de sete dias em contingência devido aos incêndios que assolaram o país e às altas temperaturas registadas.

A situação de alerta prolonga-se até às 23:59 de terça-feira, dia em que voltará a ser reavaliada a situação, afirmou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, no domingo, após uma reunião, por videoconferência, com os ministérios da Defesa Nacional, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, da Saúde, do Ambiente e Ação Climática e da Agricultura e da Alimentação.

A situação de alerta é, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil, o nível menos grave, abaixo da situação de contingência e do patamar mais grave, a situação de calamidade.



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