Os Caretos de Podence e a Casa Aragão lançaram na Festa da Cereja de Alfândega da Fé, com a presença do Ministro da Agricultura, um novo Azeite inspirado na tradição do Entrudo Chocalheiro.

Da vontade de querer fazer, criatividade, dedicação, paixão, orgulho de Ser Careto e a resiliência transmontana, nasceu uma nova gama de Azeite “Um azeite dos diabos”.

O novo azeite foi lançado na Festa da Cereja em Alfândega da Fé, trata-se de uma parceria entre os Caretos de Podence e a tradicional Casa Aragão, premiada internacionalmente com vários azeites ao longo dos últimos anos.

O Azeite é um produto de excelência e este segundo Artur Aragão, “é um produto do diabo, foi pensado para ser um azeite de qualidade TOP, com o lançamento de 2000 garrafas, no dia 7 de Junho, dia pagão, de uma colheita feita a 10 de outubro 2023, da beira da serra, tem um palato selvagem, ligeiramente picante, metálico, verde, agressivo, um azeite à altura e da responsabilidade de juntar dois patrimónios.”

A Casa do Careto, em abril de 2024, lançou o desafio à A M.C. Rabaçal & Aragão, Lda.– Casa Aragão, de forma a estabelecer uma parceria entre estas duas marcas emblemáticas de Trás-os-Montes.

Estas duas instituições com uma dinâmica assertiva criaram um produto único e diferenciador, um azeite que se revela por ser autêntico, genuíno e que tem como nota principal a essência do nosso Território Transmontano. As sinergias de um Património Imaterial a alavancar o Reino Maravilhoso de Trás-Os-Montes para o mundo.

 A Marca de um país é o reflexo contemporâneo da sua história, da sua cultura, da sua geografia, expressa na sua economia.

Segundo António Carneiro da Associação Grupo dos Caretos de Podence, “Hoje, os Caretos são bem-vindos em qualquer parte do mundo, assumindo-se como fortes elementos distintivos da nossa malha identitária, contribuindo com a sua contagiante energia para a vitalidade da Marca do Território de Trás-os-Montes.”

E continua: "Cada garrafa deste azeite representa o nosso respeito pela tradição e património agrícolas, representando um modo de vida ancestral que se transmite de geração em geração como bem como a tradição do entrudo chocalheiro".


“Este azeite é um uma Celebração do Património Cultural Imaterial da Humanidade e do saber ancestral na produção do azeite, dois patrimónios que se cruzam para nos dar um produto de qualidade e ao mesmo tempo surge como um exemplo da União e resiliência dos transmontanos que não esperam que seja o governo a fazer tudo” diz Artur Aragão.

“Em Trás-os-Montes ou nos unimos ou perdemos todos e já somos tão pouquinhos” desabafa Artur Aragão, “isto é valido para as empresas e para as pessoas, todos contribuímos para a coesão nacional, esperemos que este azeite cumpra a sua função com prémios e a aceitação do público”.

Os azeites da Casa Aragão são produzidos no lagar situado em Alfandega da Fé, bem no meio da região transmontana, utilizando métodos inovadores e sustentáveis que garantem a qualidade e a integridade dos produtos como se demonstra pelos números prémios já atribuídos. A empresa está empenhada em promover práticas agrícolas responsáveis, preservando o ambiente e apoiando as comunidades locais.


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