Um ex-docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) começa hoje a ser julgado por ter alegadamente falsificado certificados de habilitações, uma crime que pode valer uma pena de prisão até cinco anos.
A situação foi descoberta há dois anos, quando Francisco Prada, dirigente local do PS, se candidatou a um lugar de professor-adjunto da área científica de Educação Musical da Escola Superior de Educação, onde leccionava há vários anos em regime de requisição.
O novo cargo exigia um grau académico e o docente apresentou um certificado de doutoramento da Universidade espanhola de Valladollid, reconhecido pela Universidade de Aveiro.
Francisco Prada ainda exerceu as novas funções durante quatro meses, até que a direcção do IPB descobriu que o documento da universidade espanhola era falso e denunciou o caso ao Ministério Público.