O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) informou que o acelerador linear retomou hoje o funcionamento e o tratamento dos utentes do centro oncológico, em Vila Real, depois de uma semana parado devido a uma avaria.

O CHTMAD, com sede social em Vila Real, disse, em comunicado, que o acelerador linear, que se encontrava com problemas técnicos desde a semana passada, está "em pleno funcionamento desde hoje, tendo os doentes já iniciado ou retomado os tratamentos".

O serviço de radioncologia do centro hospitalar trata cerca de 68 doentes por dia, sendo deste equipamento considerado "imprescindível para prestar os cuidados de saúde necessários à população com patologia oncológica e indicação para radioterapia".

"Apesar do sucedido, garantimos que todos os esforços foram feitos para que os tratamentos aos doentes fossem retomados com a maior brevidade possível", salientou a administração do CHTMAD.

O problema técnico no acelerador linear foi detetado no decorrer de uma manutenção programada que começou a 23 de agosto. Na sexta-feira, deputados do PSD questionaram o Ministério da Saúde, através da Assembleia da República, sobre a avaria que parou o acelerador linear, e pediram esclarecimentos sobre a aquisição de um segundo acelerador para reforçar a unidade hospitalar.

Uma situação idêntica de avaria ocorreu em setembro de 2016.

Por isso mesmo, o PSD pretende saber se o Ministério das Finanças "já autorizou" a aquisição do segundo acelerador linear há muito reivindicado para o CHTMAD e "para quando está prevista a conclusão do processo de aquisição deste equipamento", bem como "para quando está prevista a sua instalação e entrada em funcionamento".

Em maio de 2017, em Vila Real, o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, anunciou a aquisição de um novo acelerador linear para reforçar a unidade de radioterapia do centro oncológico do CHTMAD.

"Infelizmente, até à data, e tanto quanto sabemos, mais de um ano depois o Ministério das Finanças ainda não terá dado a indispensável autorização para que o longo e complexo processo de aquisição e instalação do equipamento seja iniciado", lamentou o PSD.

O centro hospitalar, com sede social em Vila Real, tem reivindicado a aquisição de um segundo acelerador linear para reforçar a unidade de radioterapia do centro oncológico, um equipamento que pode custar cerca de cinco milhões de euros e que vai permitir introduzir novas técnicas de tratamento.



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