No mesmo dia, a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo assinou um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia, tendo em vista a elaboração do projecto de uma Unidade de Cuidados Continuados naquela vila.

Para o presidente da CMTM, Aires Ferreira, a cerimónia de sábado marca "o início da concretização física duma obra cujo processo começou há apenas ano e meio".
O edil realçou o facto do Ministério da Saúde "ter confiado na autarquia para levar a bom porto o objectivo" e aproveitou para recordar "os anos perdidos pelo Ministério da Saúde a planear os peregrinos Centro de Saúde de 3ª. Geração".
A questão só foi ultrapassada em fins de Maio de 2002. "Desde lá até hoje foram rapidamente cumpridos todos os tramites técnicos e legais, um caminho que agora nos possibilita começar a ver a obra a nascer, crescer, até entrar em funcionamento desejavelmente até final de 2004", salientou Aires Ferreira.
Segundo o responsável, a localização do novo edifício, junto ao actual Centro de Saúde, resulta de opções de planeamento urbanístico tomadas há treze anos. "Esta localização, porventura desagradável para os utentes e trabalhadores do Centro de Saúde durante o curto período de construção, possibilita uma flexibilidade em termos de opção de política de internamentos", recordou o autarca.
Quanto à existência ou não de internamento no novo Centro de Saúde, Aires Ferreira entende que este problema não se esgota em questões de betão armado. "A questão prende-se com o facto do internamento ser assegurado directamente pelo Estado ou em parceria", sublinhou o responsável. E, tendo em conta que Torre de Moncorvo fica com instalações suficientes e contíguas para os Cuidados Primários, o edil defende o espírito de parceria, nomeadamente com a Santa Casa da Misericórdia de Moncorvo. "Pessoalmente sou adepto de parcerias, de que já temos exemplos concretos no campo cultural e desportivo, porque podem significar uma mais-valia e assegurar não só o tradicional internamento, como cuidados continuados ao deles carenciados", salientou o responsável.
Com a assinatura do protocolo cabe à Misericórdia de Moncorvo a responsabilidade de elaborar um projecto capaz de recuperar o antigo Hospital D. Amélia e actual Centro de Saúde para futura Unidade de Cuidados Continuados.
Para Aires Ferreira "é imperioso concluir o projecto até final do próximo ano, a tempo de aproveitar os fundos do III QCA e de poder avançar com a obras, logo que sejam transferidas funções para o novo Centro de Saúde".
Quando tudo estiver concluído "será um ponto alto para todos os esforçados trabalhadores da saúde em Torre de Moncorvo e para todos os residentes e visitantes do nosso concelho", frisou o edil.



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