Precavidos, a Confeitaria Campos mandou reforçar o stoque de bolos e o Piano Bar o de bebidas. Mais complicado estava, ontem de manhã, conseguir dormidas em Montalegre.
Não admira. A Copa Ibérica de Parapente, a partir da pista da serra do Larouco, começa, hoje e até terça-feira, deverá levar à vila barrosã cerca de uma centena de pilotos. A invasão é \"mini\", se comparada com a feira do fumeiro ou a noite das bruxas, mas não deixa de \"mexer\" significativamente com a economia local. \"Há retorno, de facto.
A aposta na pista foi ganha\", explica, Abel Costa da \"Abouaescola\", uma escola de parapente de Braga que, em conjunto com a Federação Aeronáutica Galega, é responsável pela organização da prova com apoio da Associação local Papaventos.
E que este ano tem um objectivo ambicioso bater o recorde, em termos de distância voada, da pista do Laurouco e \"chegar às beira do da Península Ibérica\". No entanto, a finalidade de base da Copa é mais abrangente.
\"Queremos que a pista do Larouco se transforme num espaço de referência em toda a Península, em termos de descolagem\", defende Abel Costa. \"Se assim não for, por que é que um piloto de Lisboa viria ao Larouco se poderia voar na serra da Estrela? Ou um de Madrid, podendo ficar em Ávila?\", questiona, lembrando \"as excelentes condições\" para a prática da modalidade no Larouco.
Além de pilotos portugueses e espanhóis, hoje são esperados 12 parapentistas venezuelanos, entre os quais o presidente da selecção nacional, que irá aproveitar para verificar as condições da pista do Larouco, no sentido de, eventualmente, poder vir a realizar ali o campeonato nacional do seu país.
De resto, no ano passado, o Larouco foi palco dos campeonatos nacionais da Inglaterra, Bélgica e Holanda.