O Desportivo de Chaves quer lutar pela manutenção na I Liga portuguesa de futebol na temporada 2023/24, contando com um aumento de 30% no orçamento face à edição anterior e com José Gomes no lugar de Vítor Campelos.
Impossibilitado de participar na Liga Conferência Europa por opção da SAD transmontana, o Desportivo de Chaves terminou a época que marcou o regresso à I Liga em sétimo lugar e quer, agora, lutar pela permanência no patamar mais alto do futebol português.
Este é, de resto, o principal objetivo a alcançar na temporada 2023/24, como destacou o novo técnico dos flavienses, José Gomes, no arranque dos trabalhos do plantel, assumindo “ser um risco desmedido” desejar mais, “à partida”, para além desta meta, na qual garantiu estar focado.
Francisco José Carvalho, presidente da SAD do Desportivo de Chaves, reforçou as palavras do ‘timoneiro’, garantindo que a administração dispõe de um orçamento de cerca de oito milhões de euros nesta nova temporada, o que representa um aumento de 30% face à anterior.
De acordo com o dirigente, esta verba permite refazer o plantel, destacando a necessidade de contratar “quase uma equipa nova” para fazer face à perda de 14 jogadores.
Para esta tarefa, a sociedade anónima desportiva conta com a ajuda de Nélson Lenho (ex-Boavista) que regressou a Chaves para colmatar aquilo a que Francisco José Carvalho descreveu como uma lacuna a nível “de ‘scouting’ e de contratação de jogadores”.
Na antecâmara da 19.ª participação no principal escalão do futebol nacional, os transmontanos contam, por agora, com nove reforços: o guarda-redes Hugo Souza (ex-Flamengo, Brasil), os defesas Bruno Rodrigues (ex-Sporting de Braga), Guilherme Ferreira (ex-Juventude de Pedras Salgadas) e Ygor Nogueira (ex-Santa Clara), os médios Pedro Pinho (ex-Sanjoanense), Kelechi (ex-Ponferradina, Espanha) e Ktatau (ex-Juventude de Pedras Salgadas), e os avançados Rodrigo Melro (ex-sub-19) e Paulo Victor (ex-Ituano, Brasil).
O Desportivo de Chaves assegurou, ainda, a aquisição do passe de Sandro Cruz, após empréstimo do Benfica, e a continuidade de Langa e Guima.
O médio e antigo capitão João Teixeira, agora ao serviço do Al-Markhiya (Qatar) após cinco épocas de ‘azul-grená’ ao peito, o avançado Juninho, transferido para o Qarabag (Azerbaijão) após três épocas consecutivas no Desportivo de Chaves, tal como o guarda-redes Paulo Vítor, atualmente no Al-Akhdoud (Arábia Saudita), são as principais ‘perdas’ a destacar.