O presidente da Câmara de Vila Real disse que seis pessoas ficaram feridas na sequência do incêndio na serra do Alvão, designadamente cinco bombeiros e um civil que sofreram queimaduras ligeiras, uma queda e inalação de fumo.
Rui Santos referiu que, por volta das 02:00, o fogo estava com "perímetro definido" e que a sua situação mais difícil se situava na zona da aldeia de Couto.
Num balanço à agência Lusa, o presidente salientou que há o registo de seis feridos ligeiros, cinco bombeiros e um civil, devido à inalação de fumo, uma queda e queimaduras ligeiras.
Referiu ainda que "não existem habitações destruídas" e que ardeu o jardim de uma escola, uma casa em ruínas e uma vacaria, sendo que os animais foram salvos.
As pessoas que por precaução foram retiradas de algumas aldeias, e que foram alojadas temporariamente no Regimento de Infantaria 13 (Ri13), já regressaram às suas habitações.
São pessoas idosas, doentes ou mais vulneráveis e que foram retiradas por causa do fumo intenso e da proximidade do incêndio.
No combate ao fogo, que deflagrou cerca das 16:30 de quarta-feira, junto à aldeia de Paredes, estão cerca de 450 operacionais e 120 viaturas.
O combate foi reforçado com grupos de bombeiros provenientes do Porto, Braga, Bragança e Viseu, elementos da Força Especial de Bombeiros e do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR.
Rui Santos disse ainda que, de manhã, serão solicitados meios aéreos para ajudar no combate ao fogo, salientando que o grande inimigo dos operacionais é o vento intenso.
Dois meios aéreos vão reforçar esta manhã o combate ao incêndio que lavra na serra do Alvão, no concelho de Vila Real, desde a tarde de quarta-feira, de acordo com informação da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Foto: Duarte Pinto