O presidente da distrital de Bragança do CDS-PP apoiou hoje o candidato do PSD à Câmara de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves, frisando que este seria o único nome que permitiria uma coligação entre os dois partidos.
Nuno Sousa é da opinião que se fosse escolhido o nome de António Ramos, atual presidente da estrutura concelhia do PSD, que chegou a ser equacionado, \"não haveria a hipótese de coligação nem de ganhar a câmara de Torre de Moncorvo\".
O processo de escolha de Nuno Gonçalves para encabeçar uma candidatura de coligação não foi pacífico, já que em cima da mesa esteve o nome de António Ramos, candidato escolhido pela concelhia social-democrata de Torre de Moncorvo, órgão a que preside.
Após ter sido preterido por ambos os partidos que integram a coligação, António Ramos acusou mesmo a estrutura da Distrital do PSD de \"manobra política\" e de ter concluído um processo de escolha \"à revelia\" da concelhia, classificando este ato \"como uma cretinice\".
Ficou igualmente assegurado que a concelhia vai manter-se em funções e aguardar \"serenamente\" o desenrolar dos acontecimentos\".
O líder da distrital do CDS-PP disse que a escolha de Nuno Gonçalves foi uma posição que o seu partido manteve desde o início do processo de seleção do candidato e que caso o PSD não aceitasse não haveria coligação, já que o que está em causa é a conquista da Câmara de Torre de Moncorvo.
\"Esta negociação passou pelas distritais de PSD e do CDS-PP, já que se trata de uma candidatura forte e ganhadora \", frisou Nuno Sousa.
A distrital do PSD tinha definido como condições, para escolher um nome para a Câmara de Moncorvo, que teria de ser um candidato ganhador e que fosse capaz de fazer uma coligação com o CDS-PP, sendo este um requisito essencial para uma candidatura forte.