O Museu do Som e da Imagem de Vila Real abre ao público na próxima sexta-feira. Parte integrante do Teatro Municipal, o espaço retrata a história do som, da fotografia e do cinema, recorrendo a uma interligação constante com a história da cidade e dos seus espaços culturais, entre os quais o primeiro teatro (1846), associado aos dramas de Camilo Castelo Branco, o Teatro Circo (1892) e o Teatro Avenida (1930-1979).

Segundo Vítor Nogueira, director-executivo da Culturval, \"o espaço apostará muito na interactividade com uma forte componente de serviço educativo. O nosso objectivo passa por atingir os 12 mil visitantes anuais, o que transformaria este museu no mais visitado da região\", afirmou.

O Museu do Som e da Imagem integra doações e cedências de vários particulares, empresas e instituições, e representa um investimento anual de cerca de 20 mil euros. Algumas das curiosidades passam pelas primeiras máquinas de \"fazer\" trovoada, chuva ou vento, máquinas fotográficas de várias gerações, filmes antigos sobre as corridas de automóveis, gramofones, gira-discos e projectores, não faltando sequer as cadeiras das antigas salas de espectáculo, entre muitas outras \"memórias\".

Manuel Martins, presidente da Câmara, recordou que, \"há 14 anos, não existia qualquer museu municipal em Vila Real. Hoje, existe o Museu de Arqueologia e Numismática; o Museu do Som e da Imagem; em Maio, estará pronto o Museu da Vila Velha, e, se tudo correr bem, dentro de dois ou três anos, teremos o Museu da Estação Eléctrica do Biel, como núcleo do Museu do Douro\".

O novo espaço museológico vai ter várias exposições rotativas, começando por uma mostra de um dos maiores vultos da cidade no que toca à fotografia durante grande parte do século XX, \"Marius\", e pretende, num futuro próximo, tornar-se um centro de documentação à disposição de curiosos e investigadores.



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